Quando penso, Pedaços de sol caem sobre mim Como um desastre ecológico E eu conto e ninguém acredita Que estes raios Incidem só sobre mim, Uma lembrança das manhãs Das calamidades expostas, Dos dentes a mostras Dos bichos nos vales das estradas. Quando eu me ponho a escutar Ouço uma sinfonia de pássaros, Sôfregos, confundíveis com os galhos Farfalhos em minha boca De morder a língua Num jogo doido de mim comigo. Lanço pedras na direção do dia, E o sol desvia-se qual juriti no seu assento, E nenhum gesto meu o afugenta, O agourento despojo dele por todo o chão E eu impotente sacudo os braços, Pra ver caírem minhas mãos.
3 comentários:
INCLEMENTE
Quando penso,
Pedaços de sol caem sobre mim
Como um desastre ecológico
E eu conto e ninguém acredita
Que estes raios
Incidem só sobre mim,
Uma lembrança das manhãs
Das calamidades expostas,
Dos dentes a mostras
Dos bichos nos vales das estradas.
Quando eu me ponho a escutar
Ouço uma sinfonia de pássaros,
Sôfregos, confundíveis com os galhos
Farfalhos em minha boca
De morder a língua
Num jogo doido de mim comigo.
Lanço pedras na direção do dia,
E o sol desvia-se qual juriti no seu assento,
E nenhum gesto meu o afugenta,
O agourento despojo dele por todo o chão
E eu impotente sacudo os braços,
Pra ver caírem minhas mãos.
Um beijo
Olá!
Obrigado, agora são só uns diazinhos. Segunda-feira já estou de volta, para consolar a Existências!
VOLTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
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